Crítica | Jurassic World: Domínio
- Cinema ao Máximo
- 25 de ago.
- 2 min de leitura
Com um elenco bem afinado e cenas de ação que estão no ponto, "Jurassic World 3" consegue despertar aquela nostalgia que todo mundo gosta, ao mesmo tempo em que apresenta novidades que agradam

Já que "Jurassic World: Recomeço" está disponível, decidi fazer uma maratona de toda a franquia mais uma vez. Para minha surpresa, assisti a "Jurassic World: Domínio" com uma visão diferente e acabei gostando muito mais do que na primeira vez. Inicialmente, achei que a primeira metade da narrativa era desnecessariamente comprida, principalmente devido à duração total de mais de 2 horas. No entanto, minha opinião mudou positivamente em relação a isso. É fascinante como nossa percepção de uma obra pode variar ao revisitá-la após algum tempo. À medida que evoluímos como indivíduos, também começamos a perceber e valorizar diferentes aspectos das histórias que conhecemos.
Tenho um carinho especial por "Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros". A emoção que senti ao assistir ao título no cinema em 2015 ainda permanece comigo toda vez que vejo novamente em casa. Já "Jurassic World: Reino Ameaçado" proporciona entretenimento ao apresentar novas espécies de dinossauros gigantes, impressionantes e temíveis. Por outro lado, "Jurassic World: Recomeço" me deixou bastante decepcionado. Embora tenha um visual supimpa, a trama em si não é tão forte. Tem inúmeras coincidências que, sem querer, acabam deixando tudo mais galhofeiro. Além disso, a falta de inteligência de alguns personagens dificultou minha conexão com eles.
"Jurassic World Dominion" marca o final da trilogia com Chris Pratt e Bryce Dallas Howard, e ainda traz de volta os astros Laura Dern, Sam Neil e Jeff Goldblum, em um retorno super esperado pelos fãs de "Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros", de 1993. O elenco consegue transmitir uma interação puríssima, e as sequências de ação, cheias de emoções fortes semelhantes às de "Missão: Impossível", mostram os protagonistas enfrentando mercenários para proteger a clonagem de Maisie Lockwood.
A película revela as criaturas mais assustadoras que já passaram por aqui coexistindo com humanos em várias regiões do mundo, com efeitos especiais de altíssima qualidade, além de cenas de ação eletrizantes, como Owen e Claire lutando durante uma infiltração no mercado negro de dinossauros e uma perseguição excepcionalmente intensa pelos telhados e ruas ensolaradas de Malta.
O longa é divertidíssimo e interessante no ponto certo. Ele conquista pelo ótimo desempenho dos atores e pelas cenas que se desenvolvem de um jeito bem natural, sem exageros. Tudo acontece no tempo certo, misturando comentários sociais astutos com situações de perigo que são diferentes e não parecem cópias de outros filmes da saga. É possível notar que o diretor Colin Trevorrow colocou muito cuidado e dedicação nessa produção.

Pedro Barbosa
Sinopse: Em um perigoso mundo onde humanos e dinossauros coexistem, novos heróis e velhos rostos conhecidos unem forças para encarar mais uma aventura eletrizante.
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