Crítica | A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets

Continuação da amada animação em stop-motion dos anos 2000 é divertida, porém não consegue ser tão envolvente quanto o filme anterior

Após mais de 20 anos, finalmente, em 2023, a tão esperada continuação do filme lançado em 2000, que trouxe uma revolução à indústria de animação em stop-motion, chegou à Netflix. Como era de se esperar, a nova produção é repleta de diversão.

"A Fuga das Galinhas" apresenta diversas características positivas, tanto no aspecto visual surpreendente quanto na habilidosa combinação do tom infantil com uma narrativa rica em temas maduros. Agora, em sua sequência intitulada "A Ameaça dos Nuggets", houve a escolha de inverter os papéis, em que o grupo destemido de galinhas assume a missão de se infiltrar na ameaça, diferente do que ocorria anteriormente, quando o objetivo delas se resumia apenas em escapar. Achei essa ideia realmente interessante.

Apesar de estar muito distante de alcançar a grandiosidade do título anterior, esta nova obra felizmente se estabelece como um bom entretenimento, pois apresenta uma trama empolgante de aventura, traz de volta personagens adoráveis e também nos introduz a novos, como Molly, a filha dos protagonistas. Além disso, para completar, intensifica ainda mais o agradável tom nostálgico ao trazer de volta a assustadora vilã Sra. Tweedy.

Pedro Barbosa

Sinopse: Um grupo de galinhas destemidas se une para enfrentar uma nova ameaça: uma fazenda muito suspeita, com cheiro de fritura no ar.