Crítica | Feriado Sangrento

Sob a direção de Eli Roth, conhecido por "O Albergue", o mais recente filme de terror slasher que se passa durante o feriado do Dia de Ação de Graças é uma boa opção para os fãs da famosa franquia "Pânico" e também da série "Chucky", lançada em 2021. Logo no começo do longa, o público é capturado por um trágico acontecimento que se desenrola em uma loja de departamentos, provando ser uma das cenas mais angustiantes da obra. Tal evento traz à tona um tema que, embora não seja completamente novo, é de extrema relevância: o consumo desenfreado. Seguindo a fórmula clássica do gênero, "Feriado Sangrento" apresenta um assassino com uma motivação plausível e vários adolescentes como alvos do sanguinário John Carver. Há diversos momentos cuidadosamente construídos, cheios de violência e com uma maquiagem muito convincente. Algumas situações são repugnantes, ou seja, "Thanksgiving" cumpre plenamente as expectativas de uma produção desse tipo. No entanto, pelo menos na minha opinião, a revelação da identidade do maníaco mascarado foi extremamente previsível, sem dúvida, um dos pontos mais fracos.

Pedro Barbosa

Sinopse: Um assassino em série chega em Massachusetts para criar uma escultura de Ação de Graças com os corpos dos moradores da cidade.