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Crítica | Emilia Pérez

  • Foto do escritor: Cinema ao Máximo
    Cinema ao Máximo
  • 13 de jan.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 13 de abr.


O premiadíssimo drama criminal "Emilia Pérez" traz uma trama de relevância provocante que gira em torno de um líder fugitivo de um cartel mexicano, o qual deseja realizar uma cirurgia de redesignação sexual para escapar da polícia e afirmar sua identidade de gênero. Ele conta com a ajuda de uma advogada insatisfeita que atua em uma empresa cujo foco é encobrir crimes em vez de promover a justiça. Os temas abordados ao longo da narrativa são de significativa importância e proporcionam um impacto dramático intenso. As performances de Zoe Saldaña, Selena Gomez e, especialmente, de Karla Sofía Gascón, são fundamentais para manter a atmosfera melodramática. No entanto, uma escolha ousadíssima da produção acabou por desviar a obra de um percurso promissor: a adição de números musicais que beiram o constrangedor. Raras foram as canções que realmente conseguiram capturar minha atenção, uma vez que a maioria apresenta um estilo bastante bruto, que acaba se tornando maçante com o passar do tempo. Embora não tenha dúvidas de que a intenção foi positiva, a inexistência de harmonia entre as cenas com e sem música é claramente visível.


Pedro Barbosa


Sinopse: Rita trabalha em um escritório de advocacia mais interessado em lavar dinheiro do que em servir a lei. Para sobreviver, ela ajuda um chefe do cartel a sair do negócio para que ela possa finalmente se tornar a mulher que sempre sonhou ser.



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