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Crítica | Capitão América: Admirável Mundo Novo

  • Foto do escritor: Cinema ao Máximo
    Cinema ao Máximo
  • 11 de jun.
  • 3 min de leitura

Longa do MCU traz uma dose generosa de ação, mas não consegue alcançar a mesma empolgação dos outros grandes filmes do Capitão América, graças a uma trama que se revela um tanto convencional



Os filmes da Marvel costumam fazer referências bem específicas às produções que vieram antes. Isso é bom porque ajuda a criar uma conexão maior com os personagens, permitindo que a gente entenda um pouco mais da jornada deles até chegar na nova aventura. Mas, por outro lado, pode ficar difícil de acompanhar para quem não assistiu aos títulos anteriores, que muitas vezes são importantes para entender o que está acontecendo na nova história. Um exemplo disso é o longa "Capitão América: Admirável Mundo Novo". Além de continuar o enredo da ótima minissérie de 2021, "Falcão e o Soldado Invernal", ele também traz elementos do boníssimo "O Incrível Hulk", de 2008, onde o Bruce Banner, interpretado por Edward Norton, se transforma no monstro incontrolável.


Com Sam Wilson e Joaquin Torres assumindo os papéis de Capitão América e Falcão, respectivamente, a obra nos transporta para missões arriscadas que prometem uma série de cenas de ação eletrizantes. As acrobacias em câmera lenta são verdadeiramente impressionantes, especialmente quando nosso herói utiliza suas asas como sua principal ferramenta de ataque. O carisma de Anthony Mackie e Danny Ramirez serve como o motor que mantém o passeio vibrante. Não podemos esquecer de Harrison Ford, que desempenha o papel do recém-eleito presidente Thaddeus Ross e se torna no gigante Hulk Vermelho, proporcionando um espetáculo à parte.


Entretanto, nem tudo é perfeito. Infelizmente, o roteiro tropeça em clichês e jargões, carecendo de reviravoltas significativas ou desafios que de fato testem os atores e balancem o público. Para mim, "Capitão América 2: O Soldado Invernal" permanece como o ápice dos filmes de super-heróis, um verdadeiro destaque de emoção e adrenalina nas telas.


Sam Wilson, o novo protetor dos Estados Unidos e do mundo, é um homem comum que usa um traje especial e tem asas feitas de vibranium. Sua missão é recuperar a imagem do Capitão América e mostrar que pode liderar as próximas gerações do universo Marvel. Felizmente, o protagonista, trazido à vida por Anthony Mackie, não é apenas uma cópia do herói da Segunda Guerra Mundial, Steve Rogers, que foi brilhantemente encarnado por Chris Evans desde 2011, quando apareceu em "Capitão América: O Primeiro Vingador". O que torna Sam Wilson realmente único é o fato de ele não ter superpoderes, o que o torna mais humano e faz com que suas emoções e ações transmitam sentimentos universais. Ainda assim, alguns discursos mais batidos podem acabar prejudicando um pouco sua grande capacidade de conquistar o espectador.


Em uma aventura que, mesmo não sendo um furacão de inovação, ainda garante diversão para os apreciadores do gênero, "Captain America: Brave New World" se apoia bastante no legado de Steve Rogers. O longa também joga com a nostalgia, trazendo à tona tramas antigas, como o resgate de Thaddeus Ross, pai da Betty, e o supervilão Samuel Sterns, apresentados há 17 anos em "The Incredible Hulk". Essa viagem ao passado encanta os fãs, mas também coloca um freio na autonomia do Sam Wilson. Sendo ele o novo Capitão América, seria um show explorar mais essa novidade!


Pedro Barbosa


Sinopse: Ao assumir o papel de Capitão América, Sam Wilson depressa se vê envolvido num incidente internacional. Numa corrida contra o tempo, Sam tem de deslindar um plano maléfico antes que o verdadeiro cérebro ultrapasse a linha vermelha.



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