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Crítica | Lilo & Stitch

  • Foto do escritor: Cinema ao Máximo
    Cinema ao Máximo
  • 6 de jul.
  • 3 min de leitura

Live-action da Disney traz nostalgia e muita fofura com o charme que não dá para resistir de Maia Kealoha, mas seu ritmo agitado ofusca arcos que deveriam ter mais destaque


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O que chamou minha atenção em "Lilo & Stitch" foi o festival de fofura que Maia Kealoha e o adorável Stitch, o extraterrestre que todo mundo sonharia em ter como melhor amigo, proporcionam em cada cena. Dirigido por Dean Fleischer Camp, que também comandou "Marcel, a Concha de Sapatos", o filme tem um ritmo bem animado. Se você quer se divertir, com certeza vai gostar da história. Não posso deixar de elogiar a escolha da talentosa Maia para o papel principal, ela foi impecável tanto nas sequências engraçadas quanto nas mais emocionantes. E ainda tem a voz do Chris Sanders, que dá vida ao Stitch, deixando tudo ainda mais legal.


O longa, que é uma adaptação em live-action do desenho clássico da Disney de 2002, nos leva de volta ao Havaí, onde um alienígena em fuga ajuda uma garotinha havaiana a fortalecer seus laços com a família. A trama transmite uma mensagem linda sobre a importância da família, seja ela de sangue ou escolhida. Ele faz um ótimo trabalho ao mostrar a relação entre as irmãs Lilo e Nani, que enfrentam a perda dos pais e tentam seguir em frente. As partes em que Maia e Sydney Agudong atuam juntas são um dos destaques do título. Elas conseguiram criar momentos super hilários, como quando Lilo, com sua personalidade brincalhona, se envolve em confusões, e também trechos tocantes, ao demonstrar o afeto que sentem uma pela outra por meio de pequenos gestos de cuidado e preocupação. Dá para perceber claramente que as 2 atrizes têm uma conexão forte, como se realmente fossem irmãs de verdade.


Tanto o elenco quanto a estética da produção mostraram um nível muito bom de qualidade. Gostaria de mencionar a dupla bem-humorada formada por Billy Magnussen e Zach Galifianakis, que interpretam o Agente Pleakley e o Dr. Jumba Jookiba. A missão deles é capturar o experimento 626, uma criatura bastante agressiva, quase indestrutível e com uma habilidade enorme de aprender. Essa criatura é carinhosamente chamada de Stitch pela jovem Lilo ao chegar na Terra. Quanto aos efeitos visuais, eles estão perfeitamente alinhados com a versão original. Os personagens que vivem no distante Planeta Turo apresentam um realismo impressionante, especialmente o Stitch, cujo cuidado com as expressões, movimentos e texturas é admirável. O CGI de primeira fez a interação entre a criaturinha azul estilo cachorrinho e Lilo, a garota rebelde e criativa, parecer natural e mágica. Desde abraços fofinhos até travessuras, tudo ficou um espetáculo encantador!


Apesar de reconhecer que a obra tem vários pontos incríveis, tenho que admitir que o ritmo não me prendeu totalmente. Foi uma experiência muito divertida, cheia de eventos engraçados, mas no final fiquei na dúvida sobre o verdadeiro valor da aventura. De um lado, as estripulias de Lilo e Stitch são um prato cheio, mas do outro, elas engolem tanto tempo de tela que outros arcos ficam sem fôlego, como as artimanhas de Jumba e Pleakley, os alienígenas camuflados de terráqueos, que acabam perdendo o gás rumo ao desfecho. Mesmo assim, me acabei de rir e me derreti nos minutos dramáticos, com Nani lutando pela guarda de Lilo e Stitch aprendendo o real significado de amor e união familiar.


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Pedro Barbosa


Sinopse: Stitch, um alienígena, chega ao planeta Terra após fugir de sua prisão e tenta se passar por um cachorro para se camuflar. As coisas mudam quando Lilo, uma travessa menina, o adota de um abrigo de animais. Juntos, eles aprendem os valores da amizade e família.



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