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Crítica | dIAbólica

  • Foto do escritor: Cinema ao Máximo
    Cinema ao Máximo
  • 27 de fev.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 13 de abr.

Terror sobrenatural da Blumhouse busca abordar os riscos da inteligência artificial, mas acaba se perdendo em narrativas monótonas que não levam a conclusão nenhuma


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Não é de hoje que o gênero de terror tem utilizado a tecnologia como um componente essencial de ameaça, levando à criação de uma subcategoria denominada tech-horror, que investiga esse aspecto sombrio. Um exemplo notável dessa narrativa é o clássico "O Chamado", que narra a saga de uma fita de vídeo maldita; aqueles que a veem se encontram com a morte exatamente uma semana depois.


"dIAbólica", uma produção da Blumhouse, explora a temática de dispositivos amaldiçoados, apresentando uma assistente digital chamada AIA que se infiltra de modo cada vez mais intrusiva na vida de Curtis e sua família. Sem exagerar, estamos atravessando um período em que a inteligência artificial e os robôs estão cada vez mais perto de impactar nossas vidas diárias de jeito preocupante. Assim, a premissa do filme se mostra pertinente, no entanto, o meio como a história é desenvolvida recorre a todos os clichês desgastados possíveis. Embora tenha sido divulgado como um longa de horror sobrenatural, lamento dizer que houve uma clara falta de empenho em criar momentos minimamente tensos, resultando em situações que, em certos casos, soam até mesmo cômicas de maneira involuntária.


Com cerca de 1 hora e 25 minutos, "AfrAId" é uma obra de tempo relativamente curto, mas, ainda assim, opta por se prolongar, desnecessariamente, em algumas subtramas dos personagens. Essa escolha resulta em um desfecho para o enredo principal que acontece de forma apressada e deixa a desejar.


Os desafios enfrentados pelos filhos de Curtis refletem bastante a realidade contemporânea de muitos adolescentes, como a forte dependência em smartphones e o enorme risco de expor sua privacidade na internet. Contudo, é triste que esses tópicos instigantes acabem sendo perdidos devido à superficialidade dos acontecimentos narrados. Honestamente, nenhum deles conseguiu realmente captar o meu interesse. Mesmo com o talento do elenco, que conta com os excelentes John Cho, de "Buscando...", Katherine Waterston, de "Alien: Covenant", e David Dastmalchian, de "Entrevista com o Demônio", a trama não se sustenta.


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Pedro Barbosa


Sinopse: Uma família testa um novo assistente digital para sua casa, mas a I.A. logo assume mais controle de suas vidas do que eles imaginavam.





















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