Crítica | O Homem do Saco
- Cinema ao Máximo
- 13 de jan.
- 1 min de leitura
Atualizado: 13 de abr.

Inspirado em uma intrigante e sombria lenda sobre uma figura mitológica que se assemelha ao bicho-papão, se alimentando do medo e da ansiedade das crianças, o longa "O Homem do Saco" apresenta um pai que enfrenta uma ameaça de sua infância, agora ressurgindo para atormentá-lo. Ele vive angustiantes pressentimentos de que seu filho pequeno corre o risco de ser capturado. O conto que dá origem a essa trama é, sem dúvida, um convite imperdível para os entusiastas do terror sobrenatural mais voltado para o entretenimento, similar ao que "O Tarô da Morte", lançado em 2024, ofereceu. No entanto, a produção não foi capaz nem de explorar o lado mais clichê da história, pois em nenhum momento o roteiro parece avançar. Basicamente, o enredo do filme se concentra no vilão que deseja sequestrar o menino, mas, de maneira bastante conveniente, ele sempre acaba desistindo, o que elimina toda e qualquer tensão que conseguiria manter o interesse. Nem mesmo o ator Sam Claflin conseguiu aportar algo relevante à narrativa. Embora eu não tenha gostado de "Bagman", é válido ressaltar o impressionante design assustador da criatura; é uma pena que sua aparição tenha sido tão limitada.

Pedro Barbosa
Sinopse: Um pai enfrenta uma ameaça da infância que ressurge repentinamente. Ele luta contra seu medo mais profundo, não por si mesmo, mas para proteger sua família do perigo sinistro.
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