Crítica | Entre Montanhas
- Cinema ao Máximo
- 25 de fev.
- 1 min de leitura
Atualizado: 13 de abr.

Apesar de ter uma premissa interessantíssima centrada em um desfiladeiro misterioso e tenebroso, o novo filme original do Apple TV+ não consegue evitar os lugares-comuns ao tentar integrar vários gêneros. Ao combinar aspectos de romance com toques de comédia, ficção científica, suspense e terror, "Entre Montanhas" acaba nos deixando desanimados quanto ao que está por vir. Isso se deve ao fato de que muitos dos acontecimentos em uma história que se estende por mais de 2 horas seguem trilhas previsíveis e pouco envolventes.
Os protagonistas, vividos por Miles Teller e Anya Taylor-Joy, carecem de uma química marcante, já que muitos de seus comportamentos beiram o clichê. Embora as cenas de ação sejam visualmente impressionantes, elas não conseguem nos convencer. As ameaças que surgem da densa neblina do ambiente são realmente assustadoras, mas os confrontos possuem um ritmo artificial, semelhante ao de um videogame. É uma pena, pois os conflitos internos de Levi e Drasa, que são brevemente abordados no início e refletem uma intensa sensação de desamparo e decisões arriscadas, poderiam ter se desenvolvido em uma narrativa muito mais envolvente. Além disso, prolongar o segredo sobre o que se esconde no fosso poderia aumentar nossa curiosidade em relação à trama.

Pedro Barbosa
Sinopse: Dois agentes altamente treinados se aproximam à distância após serem enviados para proteger lados opostos de um desfiladeiro misterioso. Quando um mal emerge, eles precisam trabalhar juntos para sobreviver ao que está lá dentro.
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