Crítica | O Livro dos Sonhos

Drama francês baseado em best-seller consegue ser emocionante e divertido ao mesmo tempo

Guiado por uma atuação delicada de Alexandra Lamy, o drama francês "O Livro dos Sonhos", baseado no best-seller de Julien Sandrel, nos convida a vivenciar a jornada de uma mãe que se vê diante do doloroso desafio de ter um filho em coma e, ao mesmo tempo, precisa se reconectar consigo mesma.

Realmente, é bastante comovente e até mesmo divertido acompanhar a trajetória da protagonista Thelma enquanto ela se esforça para cumprir os desejos de Louis, que vão desde reconciliar-se com sua melhor amiga até conseguir o tão cobiçado autógrafo do famoso mangaká que gosta de manter sua identidade em segredo.

Aproveitando de forma brilhante os pouco mais de 90 minutos de duração, o longa nos envolve com sua narrativa tocante, nos cativa com uma trilha sonora que oscila entre o radiante e o melancólico, além de nos presentear com deslumbrantes paisagens, uma vez que a personagem praticamente viaja ao redor do mundo na esperança de despertar a pessoa mais importante de sua vida.

Pedro Barbosa

Sinopse: Quando seu filho de 12 anos entra em coma, uma mulher começa a realizar as aventuras em sua lista de sonhos para mostrar a beleza da vida. Nessa doce jornada de esperança, ela encontrará pessoas que transformarão sua vida.