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Crítica | O Telefone Preto 2

  • Foto do escritor: Cinema ao Máximo
    Cinema ao Máximo
  • 18 de out.
  • 2 min de leitura

Com um toque extra de sobrenaturalidade, sequência de "O Telefone Preto" amarra algumas pontas soltas e ainda traz uma dose intensa de violência


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Achei que "O Telefone Preto", lançado em 2022, soube contar sua história de um jeito muito eficiente. Ele conseguiu equilibrar bem os diferentes momentos da trama, mostrando de um lado os dramas familiares e escolares dos irmãos Finney e Gwen, e do outro a tensão do jogo de gato e rato com um assassino sádico que acaba capturando o Finn.


Mason Thames emprestou a Finney uma personalidade tímida, mas inteligente, que conquistou minha total simpatia. Ver sua astúcia ao tramar contra o Sequestrador, em busca de sobrevivência com o auxílio de telefonemas sobrenaturais das vítimas, foi extremamente instigante. Já Madeleine McGraw trouxe à Gwen um ego fortemente determinado, e seu dom de ter sonhos vívidos com as vítimas do vilão sanguinário acrescentou um ritmo ainda mais eletrizante à narrativa, que é baseada no conto de Joe Hill.


Eu gosto bastante do longa dirigido por Scott Derrickson, mas senti que faltou um pouco mais de aprofundamento na história do vilão mascarado, que foi interpretado de maneira ótima pelo Ethan Hawke. E agora, com "O Telefone Preto 2", essa questão foi resolvida! Além de esclarecer de forma satisfatória algumas dúvidas que ficaram no ar sobre o serial killer, ainda pude conhecer um pouco mais a respeito da vida do Finney e da Gwen.


Os pesadelos recorrentes de Gwen desempenham um papel significativo no roteiro da continuação. Além de ajudá-la a guiar os espíritos das vítimas para um destino melhor, o Sequestrador começa a aterrorizá-la em seus sonhos, criando uma atmosfera que lembra muitíssimo a franquia "A Hora do Pesadelo". É durante esses trechos que "Black Phone 2" se torna ainda mais intenso, com cenas violentas e aterrorizantes, onde o Sequestrador, agora no além, transforma os personagens em alvos sem piedade. A presença das crianças fantasmagóricas, que foram vítimas de assassinatos brutais, provoca genuínos arrepios, resultado do excepcional trabalho de maquiagem e dos impactantes efeitos especiais.


O vínculo familiar entre os protagonistas é realmente muito forte e convincente, adorei essa parte. Mason e Madeleine brilham de novo, com atuações que derretem o coração. O elenco, que inclui também o conhecido Demián Bichir, de "A Freira", contribui de modo excelente para manter o clima envolvente do enredo, que desta vez acontece em um gelado acampamento de inverno chamado Alpine Lake. Sou fã de roteiros inteligentes que envolvem crianças desaparecidas. Por isso, junto com filmes como "It: A Coisa" e "A Hora do Mal", essa nova produção da Universal Pictures em parceria com a Blumhouse ganhou meu carinho.


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Pedro Barbosa


Sinopse: Pesadelos assombram Gwen, de 15 anos, enquanto ela recebe chamadas do telefone preto e tem visões perturbadoras de três rapazes sendo perseguidos em um acampamento de inverno. Com a ajuda de seu irmão, ela deve agora confrontar um assassino que se tornou ainda mais poderoso na morte.



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