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Crítica | Thunderbolts*

  • Foto do escritor: Cinema ao Máximo
    Cinema ao Máximo
  • 4 de out.
  • 2 min de leitura

Filme desafia o padrão da Marvel ao trazer heróis desajustados que oferecem diversão e emoção na medida certa


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Sou um grande fã de filmes de super-heróis! Claro que alguns não me deixam tão animado, mas, no geral, adoro me envolver nessas aventuras repletas de ação. Recentemente, parece que a febre dos super-heróis deu uma desacelerada, e fazer sucesso nas bilheterias já não é mais garantia. Lembra quando os títulos do MCU, principalmente a saga "Vingadores", passavam facilmente da marca de um bilhão de dólares? Ah, que época boa!


Daí, em 2025, surge "Thunderbolts*" para tentar trazer de volta aquele frisson das super equipes encarando vilões de peso. E não é que conseguiu? Entregou uma trama bacaníssima, recheada de diversão e emoção na dose perfeita!


A Marvel gosta de continuar contando as histórias dos filmes e séries que já conquistaram nosso coração, mesmo que isso possa deixar quem ainda não assistiu tudo meio perdido, como eu falei no meu texto sobre "Capitão América: Admirável Mundo Novo". Assim, temos mais uma oportunidade de explorar o universo de personagens supimpas: Yelena, Bucky, Guardião Vermelho, John Walker, Fantasma e Treinadora. E o mais legal é que eles formam um time bem inusitado de anti-heróis, que acabam se metendo numa missão onde precisam lidar com seus próprios arrependimentos.


Lançar um longa com heróis imperfeitos, com comportamentos ambíguos e ética questionável foi uma tacada de mestre. Em um mundo onde os heróis confiáveis são raridade e os malfeitores parecem andar perdidos sem rumo, "Thunderbolts*" conseguiu trilhar um caminho que capturou minha curiosidade de modo brilhante.


Por trás das cortinas dos anti-heróis, está a astuta Valentina, que juntou a galera só de olho em seus próprios planos mirabolantes. Interpretada pela talentosa Julia Louis-Dreyfus, que já apareceu em "Falcão e o Soldado Invernal", "Viúva Negra" e "Pantera Negra: Wakanda para Sempre", ela é quem causa toda a confusão na narrativa. Sua intenção é acabar logo com Yelena e o grupo, para que seu nome não vire notícia por problemas maiores.


A produção se destaca por uma fotografia que costuma usar tons cinzentos, ajudando a criar uma atmosfera melancólica que permeia boa parte do enredo. Isso fica especialmente evidente nas emoções intensas que os personagens vivem, como Yelena, John Walker e Bob, que ganham vida de maneira espetacular por Florence Pugh, Wyatt Russell e Lewis Pullman. São várias cenas de luta satisfatoriamente empolgantes, e os efeitos especiais têm um jeitinho irresistível de nos prender. A batalha final é muitíssimo emocionante e ganha ainda mais força graças ao ritmo habilmente equilibrado da obra, que nos prepara para esse momento tão épico.


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Pedro Barbosa


Sinopse: Presos em uma armadilha mortal, uma equipe nada convencional de anti-heróis embarca em uma missão perigosa que os força a confrontar os cantos mais sombrios de suas vidas.



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